Marvão

Mui Nobre e Sempre Leal Vila de Marvão localiza-se no Distrito de Portalegre Alentejo, com cerca de 645 habitantes.
Do alto de uma escarpa rochosa, a mais de 800 metros de altitude, a vila de Marvão domina a paisagem. A enorme estrutura defensiva de muralhas e baluartes abraça o conjunto edificado, guardando toda a singularidade do burgo medieval. Nascida por razões defensivas, é a única fortificação portuguesa que manteve valor estratégico até ao século XIX e também a que apresenta um mais rico património histórico-militar. 


Marvão participou em todas as guerras de Portugal contra inimigos externos, fazendo parte da primeira linha defensiva do território português. Em 1226 recebeu, de D. Sancho II, um dos primeiros forais régios do Alentejo.






A história e o engenho humano deram-nos aqui a oportunidade de apreciar uma das mais belas heranças patrimoniais e arquitectónicas de Portugal. Para isso, basta que volte a habituar os seus olhos aos pormenores que acabam por passar despercebidos num grande centro urbano.
São muitos os sítios a visitar nesta encantadora vila medieval de casas encostadas entre si e alojadas em ruas estreitas e sinuosas. O castelo, datado do século XIII, conserva ainda hoje a cintura de muralhas e a torre de menagem com o seu tecto de abóboda. É a partir deste ponto, o mais elevado de Marvão, que se pode admirar, até perder de vista, as maravilhas da paisagem da região, as encostas da Serra do Sapoio e o Pico de São Mamede que se sobreleva a 1027 metros de altitude.
O Largo do Pelourinho surge no final da Rua das Portas da Vila. Aqui, para além deste marco jurisdicional, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1933, encontra-se também o edifício dos antigos Paços de Concelho, ladeado pela torre do relógio e por uma torre sineira adossada à fachada poente e mais acima, a caminho do castelo, a Casa do Governador militar da praça, com as suas sacadas de ferro forjado do século XVII.
Mas, o que mais se destaca nesta vila é a harmonia da construção comum, dos edifícios nobres e das construções religiosas. Este facto é realçado pelas casas entrelaçadas entre si, criando uma massa compacta uniforme e muito agradável. Os casarios e as igrejas, com paredes em alvenaria de pedra agarrada com cal, quase se confundem pela falta de grandiosidade a que a Igreja nos habituou. Com formas góticas, renascentistas e barrocas, as estruturas das igrejas foram aqui "trazidas à terra", dando uma sensação de ligação à realidade.

Para saberes mais clica aqui http://www.marvao.pt

                                            http://www.cm-marvao.pt

1 comentário:

  1. Para quando o reconhecimento de "Património Mundial da Humanidade"? É uma injustiça que tal não aconteça!

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